segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

O retorno da fênix

Mais de um mês desaparecida. Tanta coisa aconteceu e continua acontecendo na minha vida que eu preciso dividir em tópicos para contar aqui. Sinto falta de escrever no blog. =/ Saudades de me aventurar na minha mente em palavras. A simplicidade do sentido envolvido neste diário é algo único e todo meu. É parte de mim que pretendo retomar. Ando confusa, distraída, com muitas coisas na cabeça. Mas estou colocando tudo no lugar para então colocar aqui. 

Só passei para dizer que estou viva e que estou voltando. Desta vez, espero, de verdade. 


Bjins na bunda!
Até segunda!
:P

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

♫ Johnny Cash - Hurt / FikDik' - Johnny e June



Já está legendado. Sem dúvida nenhuma é uma das minhas músicas preferidas. Ainda me lembro na época que esse clipe foi lançado e eu me encantei completamente pelo Johnny Cash. Pouco tempo após gravar esse clipe, a lenda nos deixou. Quem não tem ideia de quem ele foi, recomendo o filme Johnny e June:


Filme: Johnny & June (Walk the Line) - 2006
Diretor: James Mangold
Gênero: Drama


Detalhes:
Em 1955, um guitarrista magro e arredio que chamava a si mesmo de J.R. Cash entrou naquele que logo seria o famoso Sun Studios, em Memphis. E foi um momento que deixara marcas profundas na cultura americana. Com a fúria de seus acordes na violão, uma intensidade de aço e uma voz tão profunda como a noite, Cash cantava canções sobre dores de amores e sobrevivência que eram cheias de energia, cheias de vida, e algo nunca ouvido antes.

Aquele dia deu início a eletrizante carreira de Johnny Cash. Como pioneiro de um som hipnótico e original que abriria o caminho para as futuras estrelas do rock, country, punk, folk e do rap, Cash começou também sua agitada transformação pessoal. No período mais volátil de sua vida, ele passou de um destrutivo pop star ao famoso ícone representado pelo "Homem de Preto", enfrentando seus próprios demônios, lutando pelo amor que o reabilitaria e aprendendo a andar sobre o fio da navalha que separa a redenção da destruição.

Recomendo:
É um filme emocionante. Se você teme ao assistir um filme bibliográfico, peço que pelo menos desta vez não hesite em vê-lo. Não se arrependerá, garanto. O filme foi desenvolvido durante sete anos com a colaboração conjunta de Johnny Cash e June Carter Cash antes de suas mortes em 2003. Então esperem por uma obra original e real, que não deixou lacunas para críticas negativas. É de chorar! Se você é chorão como eu, prepare seus lencinhos e bom filme!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Carta ao Sol



Então, mais um pôr-do-sol. O tempo passa e percebo como qualquer coisa pode se tornar causa para a minha doença. Minha doença é estranha e quer me matar aos poucos. Destroi o pouco da minha personalidade que resta a cada dia. Eu sou o meu próprio mártir. Tenho na minha mente o mais puro fel. E assim vou me perdendo aos poucos. Vou morrendo aos poucos. A minha memória é troiçoeira, meu coração é bipolar, meu instinto é agressivo e minha mente é vingativa. Construi em mim mesma meu pior inimigo. Na imaginação me reinvento com outras faces, outros corpos, outras almas, outras histórias e me afogo nelas. Seria eu o fruto das minhas próprias invenções?

Tenho buscado em mim o último sopro de energia, alegria, esperança e vida, mas encontro só lágrimas. Seriam sonhos frustrados ou imaturidade pessoal? Consigo expor uma máscara segura e madura perante a sociedade e pés no chão quanto aos sonhos impossíveis. Mas ao chegar em casa o que eu mais quero além de dormir é encostar a minha cabeça no travesseiro e chorar. Nada disso me sufoca mais. Só estou cansada. Não consigo me pertencer a lugar nenhum e à ninguém. Tudo me parece cheirar a enxofre quente do inferno. Minha misericóridia justa não parece ter sentido prático nesta vida. Todo o meu esforço de seguir em frente, encarar de qualquer forma, independente do meu corpo me implorar para parar e eu forçá-lo a base de remédios, parece em vão. Não consigo entender tanto pecado e tanta crueldade em um mundo que foi criado pelas mãos da mais Magnífica Perfeição.

Meu Deus tem me escutado, me acalmado, me dado esperança. Ele me acolhe nos teus braços carinhosos todas as noites de súplicas e lágrimas inexplicáveis e me conforta. Só Ele é capaz de me proporcionar momentos de completo repouso, segurança, alegria incondicional, proteção e rendição absoluta. Como eu desejo estar em seu reino de refúgio e paz! O desejo é tamanho que corrompe o meu juízo carnal e ganho coragem quase suicida.

Sei que para entender o meu mundo preciso primeiro me entender. Também sei que o meu caminho sem Deus tem ruas de pregos e trevas. Não basta somente tê-lo ao meu lado, preciso de mais, preciso descobrir aquele motivo desconhecido pelo qual eu devo continuar e lutar a cada amanhacer. Quando conhecê-lo, poderei fechar tranquilamente meus olhos ao pôr do Sol e buscar a paz. Até lá, eu só preciso descançar. Então peço que vá, se entregue ao deleite em sua humildade suprema, óh Sol, e deixe que a Lua e as estrelas invadam o céu com a sua escuridão para, à noite, eu encontrar a paz divina nos meus mais profundos sonhos.



Izabella F. Costa

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Hino ao amor-caridade

Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá . Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente; mas, entao veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas então conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.


1Co - 13

domingo, 9 de outubro de 2011

Meu Mini Mapa Astral

Izabella Fonseca Costa

Data de nascimento ........... 26/02/1993
Hora de nascimento ........... 16h20
Signo .................................. Peixes
Ascendente ........................ Leão

SOL EM PEIXES, ASCENDENTE EM LEÃO – O PODER DA DOAÇÃO INCONDICIONAL

"Generosidade" é a qualidade mais acentuada quando um mapa combina o signo de Peixes com o ascendente leonino, como ocorre no seu caso, Izabella. Você se dá espontaneamente, sem perceber e até mesmo sem necessariamente considerar se está recebendo algo em troca. Tanto que algumas pessoas podem simplesmente se irritar, achando que você está se portando de forma ingênua, quando o que ocorre é que, na verdade, você não liga. Você deseja doar. Se o outro esculhamba aquilo que você doou, problema dele. Cada um dá o que pode, afinal, e faz o que pode com o que recebeu.

Uma visão meio "rósea" da vida pode gerar desapontamentos, sobretudo quando você entra em contato com uma face mais dura, mais realista das coisas. Pode lhe parecer, eventualmente, que você está num mundo de gente burra ou tola, de pessoas que complicam demais as coisas. E é bem capaz de ser isso mesmo. Por isso, é importante cultivar a paciência, Izabella.

Com a combinação de Peixes com o ascendente leonino, você alterna muito entre submissão e autoridade. O que ocorre é que você é uma personalidade que os outros julgam ser muito difícil de definir: em alguns momentos você é dócil e compreende tudo, e em outros momentos pode agir como um Leão furioso. O fato é que o quente e o frio se alternam em sua alma colorida.

Você é provavelmente uma pessoa muito divertida, mas sente muito desejo de agradar, podendo ser vítima desta necessidade. Terminará precisando, com o tempo, lidar com a idéia de que você não é uma unanimidade, e sempre haverá alguma circunstância em que alguém não gostará de você. Faz parte do desenvolvimento interno das pessoas de ascendência leonina perceber que elas não são o centro do universo, e que nem sempre receberão aplausos.




Fonte: http://www.personare.com.br/
 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A longa e árdua caminhada


Passado. Tudo vira passado. Olhamos para o hoje com um olhar jovem e para o ontem com um olhar idoso. Tememos o futuro como uma criança indefesa. Tudo que deixamos para trás, arrastamos pelo resto da nossa longa caminhada, mesmo que sem querer. Não precisamos olhar, nem sentir. O passado pode ser um arranhão ou uma ferida curada, mas sempre terá sua marca eternizada na nossa vida. 

Com o tempo, percebemos que, embora carregamos conosco marcas do nosso passado, aprendemos com experiências, superamos derrotas e evoluimos nossa personalidade para um outro patamar mais maduro, mais sábio, mais forte. Todavia nem todas as marcas são capazes de serem evoluidas e superadas com o simples poder do tempo. Algumas são tão sangrentas, tortuosas que precisamos nos submeter à virtude da humildade e nos ajoelhar em busca de ajuda.

É abrir os olhos para ver que a ajuda bate à sua porta, te puxa para o outro lado e te carrega no colo para te salvar quando a situação chega ao ponto crítico. Ás vezes somos seres inertes e covardes. Para ter ajuda geralmente é preciso se mover e fazer algo para ser ajudado. E é do nosso inconciente que temos que tirar a energia capaz de deixar que sejamos puxados e carregados. 

Toda a sua vida pode mudar a partir de um primeiro passo, uma decisão, uma simples resposta. O livre árbitrio nos permite mudar uma vida inteira em um segundo. Tudo depende do que será feito ou não. E o nosso ato decidirá quem seremos dali em diante, fracos ou fortes, covardes ou corajosos, bons ou maus. 

O reconhecimento pessoal que nos nutre ao conseguir fazer uma escolha certa é inexplicavelmente grandioso e poderoso para a nossa evolução. Não basta fazer o que é certo em troca de algo. É fazer algo certo por nós mesmos. Parece pouco, mas só quem foi capaz de decidir algo importante e grandioso para a sua caminhada sabe como o peso do passado nas nossas costas fica bem mais leve e o medo do futuro parece se extingir quase que por completo. 

Não se preocupe com o medo natural da incerteza do efeito que uma decisão pode fazer no rumo da sua caminhada. Se preocupe com o caminho que você está tomando no hoje, no agora. Lembre-se sempre que cada segundo é um novo passo que você pode estar caminhando para o lado certo ou errado, mas que sempre haverá uma nova rota a ser seguida. Encare-o sem medo, pois o caminho que você toma pode ser árduo, mas suas decisões podem torná-lo muito mais tranquilo.


Izabella F. Costa

terça-feira, 4 de outubro de 2011

SygillumTube - I-Lady's

Oii gente! Sei que fiquei uns tempos sem postar, mas voltei com novidades.

Para facilitar e para ficar mais interessante também, criei um canal no YouTube para o Sygillum. 

No SygillumTube ficaram os videos dos I-lady's e sempre que tiver uma letra interessante ou tradução que eu queira postar, vou postar aqui mesmo assim. Algumas atualizações do Canal também vou dar o aviso pelo Sygillum.

Enfim, a preguiça é muita, mas dei o meu recado. :) 
Então visitem também o SygillumTube !!!

Grande abraço!
;P

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Amante de Sangue


Preenchi um vazio na mente
Naquela noite entre nós dois
Até onde achei ser inocente
E tudo que ficou claro depois

Ele é meu objeto estudado
Tema da minha dissertação
Conhecia todo o seu passado
Mas agora é enigma e tentação

Não sei se é crime ou pecado
Perdemos a noção do perigo
Foi fisicamente provocado
E sem limites para a líbido

Ebriamente, sem hesitação
Familiar, misterioso, pulsante
O possuo como amigo, irmão
Volúpia fria, amante de sangue

Ele é meu gato noturno sorrateiro
Quando a lua aparece, vem me visitar
Se aconchega em meu travesseiro
E, enfim, me tortura com o seu olhar

Izabella F. Costa




Talvez não esteja pronto ainda... ;P

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Caminhando...


O sentido que os pensamentos assumem na minha mente surgem em instantes de passos. Muito daquilo que eu não entendia claramente, se mostrou surpreendentemente nítido e brilhante como gotas de água de chuva em uma cachoeira. A sabedoria é uma virtude muito bela para quem é capaz de conhecê-la. Ás vezes se demostra de forma simples e ao mesmo tempo dotada de tamanha completude que nos sentimos frágeis diante de tanta informação. 
Foi de forma simples, vendo os carros passarem e caminhando pelo cemitério, que descobri lacunas em minha consciência que precisavam ser preenchidas. Mas eram coisas que eu nunca havia pensado antes. Coisas que, talvez, nunca tivesse tido importância para mim, ou que eu apenas fugia sem perceber. 
Caminhando, cheguei a conclusão sobre a importância da vida. Conversando com a Vampyra pude ver tudo que fiz e tudo que teria perdido se eu não tivesse me dado uma segunda chance. Percebi o significado de uma folha desfalecida caindo do galho do uma árvore como sinal de Deus para mostrar que tudo era passageiro. As vivacidade, o perfume e as cores das flores deixadas sobre os túmulos um dia deixariam de existir. A lembrança daquele abraço carinhoso que você recebeu um dia será quase impossível de se resgatar da memória. Talvez das palavras amigas que você escutara antes, agora só restem as injúrias ditas depois. 
Viver a vida aos extremos é o que me dá mais prazer, mas simplesmente porque me faz sentir que cada instante pode ser o último. E por sentir que pode ser o último ele deve ficar na memória. Seja marcando positivamente ou não. Ser humano só aprende errando. Então ao atravessar um viaduto perigoso, ventando forte, desafiei um dos meus maiores medos, senti vertigem, tentei não olhar e, ao chegar no final, me senti campeã de uma maratona. Ser amada, receber carinho inocente, puro e sem querer nada em troca, me fez sentir uma miss mundial. Ser grata pela vida de alguém ao se deparar com a perda de outra pessoa, me fez acreditar em herois. E nada disso teria acontecido se eu não tivesse escolhido viver. 
São pequenos momentos, simples, imperceptíveis, que nos tornam a vida mais interessante. Por mais que eu gostasse de cemitérios, hoje eu achei tão cinza, vazio, triste, que quis sair de lá correndo. A busca pela vida, a vontade de viver está sendo tão dominante nas minhas atitudes que, instintivamente, eu estou correndo atrás da segurança e do perigo da prova de que estou viva.  
O meu coração bater mais rápido, a dor, o cansaço, o calor, o arrepio, o prazer, o sono... São sinais claros de que há vida em mim. Só sentirei esses sinais caminhando, vivendo, descobrindo e redescobrindo o meu caminho no tempo. E o tempo? Independente do seu fim, ele nunca para.

Pensamento de Terça

"Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite." 

(Clarice Lispector)


domingo, 11 de setembro de 2011

Pensamento de Domingo

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

 Antoine de Saint-Exupery

A rosa



Então sumi de novo do Sygillum. A desculpa e a única satisfação que dei há 2 semanas atrás foi que estava doente e não postaria. A verdade é que foi mais do que a crise de sinusite. Muitas coisas aconteceram em pouco tempo e muito rápido, tão rápido que eu ainda estou digerindo. O fato é que eu mudei. Ou melhor, estou em processo de mudança. Descobri o quanto eu sou fraca, covarde, infantil, insignificante... O quanto eu devo ser humilde diante da grandiosidade de Deus. E o quanto Deus me ama do jeito que eu sou, independente de tudo que eu faça! Mas o que tem surtido muita mudança em mim é o acolhimento que eu tive de pessoas que nem ao menos sabem que eu sou. E essa doação, essa confraternização inocente e pura, não tem preço. É o melhor remédio para qualquer depressão e solidão. Eu estava sozinha. Mas depois do EJC eu descobri o que é ter família, o que é ter amigos e, acima de tudo, o que é ter Jesus ao nosso lado. 
Não tenho como falar mais sobre essa experiência, mas só sei que tenho enfrentado muitos espinhos no meu caminho e, independente do meu coração e da minha mente ainda estarem fracas, eu me sinto mais forte e segura com Jesus e com os amigos que fiz. 

"O importante é a rosa."

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dodoi

To dodoi gente!
Gripe forte me pegou e essa semana talvez eu nem poste alguma coisa por aqui.
Mas eu tenho criado. Semana que vem pode ser que tenha novidades. ^^
Me desejem melhoras. (y)

Bjin na bunda!
Hj é segunda!
xD

terça-feira, 23 de agosto de 2011

♫ Andrea Doria - Legião Urbana




Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...

Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...

Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir...

Não queria te ver assim
Quero a tua força
Como era antes
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada...

Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto...

Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...

Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...

Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei...

Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como sei que tens também...



Linda. Fala tudo. *-* Eterno Renato Russo, meu ídolo. Me sinto hoje como se essa música falasse sobre mim. Não é preciso de mais postagens. Ela basta.  

Poema da Menina Morta




"Se você ler essas linhas, não lembre-se da mão que a escreveu
Lembre-se apenas do verso, o choro sem lágrimas do compositor
Por quem eu tenho dado a força e isso se tornou a minha própria força.
Moradia confortável, colo da mãe, chance para a imortalidade
Onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci
O doce piano escrevendo minha vida"

"Ensine-me a paixão, pois temo que ela tenha partido
Mostre-me o amor, proteja-me da tristeza
Há tanto que eu gostaria de ter dado àqueles que me amam
Eu sinto muito
O tempo dirá (esse amargo adeus)
Eu não vivo mais para envergonhar nem a mim, nem a você

E você... Desejaria não sentir mais nada por você..."

Fragmento traduzido de Dead Boy's Poem - Nightwish
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Loucuras Banhadas à Álcool

E então sair da depressão e cair na euforia... 

 Em algum momento eu disse aqui que Agosto é o meu mês favorito do ano? *-* To dizendo agora. Amo Agosto! Minhas melhores e piores experiências foram nesse mês. E sabe o que tem mais em Agosto? Festa de Agosto em Felixlândia! \o/ Cara, pra quem não tava dando nada pra festa desse ano, a minha foi ótima! Eu tinha vários planos pra festa e nenhum se cumpriu. Mas foi melhor do que eu jamais teria planejado. Claro que nem tudo foi tão bom, mas o que foi bom valeu pelo final de semana inteiro. A minha contagem anda fluindo bem. Eu disse que iria parar para não assustar daqui uns anos, mas é interessante ver essa transição e guardar algumas memórias. Vou começar por algo muito bom. Me sinto mais desconectada do João Paulo. Minhas preces foram ouvidas! Ver ele tão impessoal e ao mesmo tempo tão íntimo foi estranho, mas natural pra mim. Saber que ele iria ficar com outra menina foi super tranquilo de aguentar. Enfim, eu ainda amo ele, mas já aprendi a administrar a impossibilidade de ficarmos juntos. Então fiquei com o primo dele, um Johnsons Baby! *-* 16 aninhos! E me aventurei de cabeça na maior aventura da minha vida. Detalhes um dia, quem sabe. O risco é grande, é perigoso demais. Mas então, bebi... Bebi... Bebi! Dancei até 5hs da manhã! Foi ótimo!

A vida é para ser vivida (ou bebida), e certas loucuras são ótimas para ocupar a mente e deixar a vida entendiante um pouco mais interessante! (y)


É isso folks!
Bjin na bunda!
Hj é segunda!
:P




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

♫ Arcade Fire - The Suburbs




Letra:

In the suburbs, I
I learned to drive
And you told me I'd never survive
Grab your mother's keys we're leaving

You always seemed so sure
That one day we'd be fighting
In a suburban war
Your part of town against mine
I saw you standing on the opposite shore
But by the time the first bombs fell
We were already bored
We were already, already bored

Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling again

The kids want to be so hard
But in my dreams we're still screaming
And running through the yard
When all of the walls that they built in the 70's finally fall
And all of the houses they built in the 70's finally fall
Meant nothing at all?
It meant nothing at all,
It meant nothing

Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling into the night

So can you understand
Why I want a daughter while I'm still young?
I want to hold her hand
And show her some beauty,
before all this damage is done
But if it's too much to ask
If it's too much to ask
Then send me a son

Under the overpass
In the parking lot we're still waiting
It's already past
So move your feet from hot pavement
And into the grass
'Cause it's already past
It's already, already past

Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling again
I'm moving past the feeling
I'm moving past the feeling

In my dreams we're still screaming
We're still screaming
We're still screaming


Tradução:

Nos subúrbios, eu...
Aprendi a dirigir
E você me disse que eu nunca sobreviveria.
Pegue as chaves de sua mãe, nós estamos partindo.

Você sempre pareceu tão certo
Que um dia estaríamos lutando
Numa guerra suburbana,
Sua parte da cidade contra a minha.
Vi você de pé na outra margem do lago,
Mas quando as primeiras bombas caíram,
Nós já estávamos entediados
Nós já estávamos entediados, já.

Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento.
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento de novo.

As crianças querem tanto ser,
Mas em meus sonhos ainda estamos gritando
E correndo pelo jardim.
Quando todos os muros que construíram nos anos 70 finalmente caírem,
E todas as casa que construíram nos anos 70 finalmente caírem,
Não significou nada mesmo?
Isto não significou nada mesmo,
Isto não significou nada.

Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento.
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento, na noite.

Então, você pode entender
Por que quero uma filha enquanto ainda sou jovem?
Quero segurar a mão dela
E lhe mostrar alguma beleza,
Antes que todo o estrago seja feito.
Mas se isso for pedir muito,
Se isso for pedir muito,
Então envie-me um filho.

Debaixo do viaduto,
No estacionamento, ainda estamos esperando.
Isto já passou,
Então tire seus pés do asfalto quente
E os ponha na grama
Por que isto já passou
Isto já passou, já

Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento.
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento de novo.
Estou indo além do sentimento,
Estou indo além do sentimento.

Em meus sonhos, ainda estamos gritando,
Ainda estamos gritando,
Ainda estamos gritando.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pensamento de Segunda

"Um fogo devora um outro fogo. Uma dor de angústia cura-se com outra."
William Shakespeare

domingo, 14 de agosto de 2011

Saudade (Desabafo P. 20)



Coisas de que eu sinto uma saudade grande e incontrolável:


  • Finais de tarde com mantras, chás, meditação, livros do Paulo Coelho, Strauss e incensos na sacada.
  • Ser a garota misteriosa que sempre ganha no poker.
  • Ser o player misterioso por trás do meu char no RPG.
  • Escrever romances, poesias, músicas nos meus cadernos com frequência.
  • Namorar a Lua Cheia pela janela de madrugada me declarando e admirando-a.
  • Festinhas de madrugada no escuro dançando sozinha no quarto com o mp4.
  • Viagens longas de caminhão com o meu pai com direito a histórias do seu passado.
  • O cheiro da grama molhada pela manhã dos acampamentos de família.
  • Ter o calor dele por mensagens, ligações ou saidinhas a noite sem rumo pelas ruas.
  • Ansiedade antes de subir no palco para dançar com o teatro lotado.
  • Abraçar a vovó por trás e não desgrudar dela enquanto ela caminhava.
  • Rebeldia, tentativas frustrantes de suicídio que me faziam mudar da água para o vinho.
  • Achar que algum dia iria conseguir aprender a tocar violão.
  • Açaí, brisa do mar e um novo amor platônico.
  • O colo dos meus melhores amigos, se é que algum dia eu tive.
  • Esconder dentro do guarda roupa para chorar.
  • Divagar longamente sobre as causas de morte dos meus ídolos.
  • Ficar bêbada sozinha escondida com vinho ouvindo metal e hard rock.
  • Sonhar com a Inglaterra, o inglês e as paisagens que poderia conhecer na Europa.
  • Acordar tarde.
  • Matar aula pra ver desenho animado.
  • De ser notada pelo que sou e não pelo o que faço.
  • Namorar no Parque Municipal. 
  • Pintar por hobby.
  • Querer viajar pela América do Sul inteira com uma moto.
  • Querer ser caminhoneira como o meu pai.

Tanta coisa que fica difícil resumir. =/ Eu to cansada demais dessa depressão que nunca acaba. Cansei de tentar passar uma imagem falsa de menina forte, inteligente, madura, orgulhosa e satisfeita com todas as suas conquistas. Não sou nem metade disso e acho que o mundo não foi feito para mim. Me sinto deslocada aqui. Já falei isso em algum momento atrás. Me sinto sozinha. Sem amigos. Sem paixões. Sem família. Sem razões e sentidos para viver. Sinto como se aos poucos eu tivesse deixado cortarem as minhas asas. Ninguém vive sem sonhos e eu tive que abrir mão de todos os meus sonhos para viver uma realidade que não me deixa realizada. E pior de tudo é não ser compreendida por nenhuma alma sequer! Deus tem feito de tudo para me colocar no eixo. Eu já fiz tanta besteira e até agora ele não deixou de me ajudar, me encobrir, me mostrar os meus erros. Mas é errando e fazendo loucuras que eu me sinto viva. Porque eu sinto que tenho algo de importante para pensar sobre mim. Eu me ocupo ou inves de me distrair. Apesar que nada mais me distrai. Nem o serviço pesado de segunda feira, nem o congestionamento do trânsito, nem o horário do ônibus, nem as cantadas dos garotos, nem o meu salário... NADA! Então me vejo fora de controle, chorando pelos cantos, no ônibus, no banheiro do serviço, no quarto em casa, na faculdade, nas ruas... Pensando em formas de acabar comigo mesma, com a minha vida e com medo do tal inferno que eu sei e acredito que existe para os fracos e suicídas. Sou fraca mesmo, assumo. Mas to cansada. E esse cansaço parece que nunca cessará. Se ao menos eu pudesse fazer algo de útil da minha vida para alguém. Me doar em prol de alguma coisa. Isso ocuparia não só a minha mente, mas aqueceria o meu coração e eu me sentiria mais próxima de Deus, mesmo que em fuga da minha própria realidade...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sou



Tudo o que sou é o que tento fazer
Tentativas vazias de sair do hedonismo
Não viver a vida em busca de prazer
Não perder o chão à beira do abismo

Tudo o que sou é o que tento encarar
Por cima de medos e propostas incertas
Embora tenha possibilidade de errar
Ou não ter atitudes muito corretas

Tudo o que sou é o que eu tenho
A dúvida constante no coração
Valores e princípios que mantenho
Sufocados pela minha razão

Tudo o que sou é o que tento decifrar
Indecifráveis sentidos para ações
Mutabilidade louca de sentir e amar
Sensibilidade, desequilíbrio e paixões

Tudo o que sou é o que tento entender
Indo fundo no intelecto e na realidade
Navegando em um labirinto de saber
Além do acadêmico e da verdade

Tudo o que sou é o existe em mim
Poesia, tormento, lágrimas e amor
Inconstância lascívia e sem fim
Se rejeito o frio ou rejeito o calor

Tudo o que sou é o que vejo em você
Um amigo apaixonado e necessário
Que como amor nunca poderia ter
Por mais que se prove o contrário

Tudo o que serei são palavras
Desabafos de alma confusa
E memórias tristes ou hilárias
Apenas mais uma poesia difusa




Izabella F. Costa

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Amargo


"O grande alvo da Amargura era a vontade. As pessoas atacadas deste mal iam perdendo o desejo de tudo, e em poucos anos já não conseguiam sair de seu mundo - pois tinham gasto enormes reservas de energia construindo altas muralhas para que a realidade fosse aquilo que desejavam que fosse.
Ao evitar o ataque externo, tinham também limitado o crescimento interno. Continuavam indo ao trabalho, vendo televisão, reclamando do trânsito e tendo filhos, mas tudo isso acontecia automaticamente, e sem qualquer grande emoção interior - porque, afinal, tudo estava sob controle. 
O grande problema do envenenamento por Amargura era que as paixões - ódio, amor, desespero, entusiasmo, curiosidade - também não se manifestavam mais. Depois de algum tempo, já não restava ao amargo qualquer desejo. Não tinham vontade nem de viver, nem de morrer, este era o problema."

Paulo Coelho - Veronika decide morrer (fragmento)


Neste livro me sinto quase como Veronika, porém mais decidida do que ela.

4 anos

4 anos que o conheço. 4 anos que luto com os meus sentimentos por ele. 4 anos de ilusão, lágrimas, risos, esperanças, sofrimento e momentos de felicidade. Tem 4 anos que ele se tornou tão essencial como água na minha vida. E vou precisar de mais de 4 anos e 4 mil quilometros de distância para esquecê-lo. =/

Desabafo simples

A falta que ele me faz me sufoca e torna tudo ainda mais escuro e perigoso. Me desconheço no esforço de esquecê-lo, cultivando erros e derrotas. Tenho medo do que está acontecendo comigo, tenho medo da minha vontade profunda de deixar tudo queimar ao invés de apagar aos poucos. Tenho raiva e apatia por mim mesma enquanto uso de todo o meu esforço para me dar forças e ser a melhor amiga de mim mesma. "Tudo o que tenho é um catálogo de erros." Meu último erro pode ter sido o pior deles. Só o Senhor Jesus pode me tirar dessa agora e tudo que eu tenho que fazer é rezar e pedir para que tudo dê certo. Não sou a vítima dessa nova história, reconheço a minha culpa. E que Deus veja que já estou pagando pela culpa com toda a dor e remorso que sinto agora. Só tenho que pedir perdão a Ele e a mim mesma por ser tão burra, imatura e inocente ao ponto de agir apenas por prazer. Onde foi parar o meu juízo, meu calculismo, minha incerteza? Fiquei fora de mim. Não sei quem sou e quem eu fui naquele FDS. Não que diabos deu na minha cabeça ao fazer o que fiz e com quem eu fiz. 

Cansei de lutar... entrego as minhas armas derrotada por mim mesma.
Não sei se vale a pena e cansei de prejudicar a mim mesma por falta de maturidade.
Só quero fuga e paz... 
Quero regredir a um estado mental onde eu me sentia completa e razoavelmente feliz.
Isso basta.


♫ Legião Urbana - O Livro dos Dias

Ausente o encanto antes cultivado
Percebo o mecanismo indiferente
Que teima em resgatar sem confiança
A essência do delito então sagrado.

Meu coração não quer deixar
Meu corpo descansar
E teu desejo inverso é velho amigo
Já que o tenho sempre a meu lado

Hoje então aceitas pelo nome
O que perfeito entregas mas é tarde
Só daria certo aos dois que tentam
Se ainda embriagado pela fome
Exatos teu perdão e tua idade
O indulto a ti tomasse como bênção
Não esconda tristeza de mim
Todos se afastam quando o mundo está errado
Quando o que temos é um catálogo de erros
Quando precisamos de carinho
Força e cuidado

Este é o livro das flores
Este é o livro do destino
Este é o livro de nossos dias
Este é o dia de nossos amores

Pensamento de Segunda

Tudo quanto é necessário ao homem reduz-se a quatro coisas: saber, prudência, abstinência e justiça”. (Uschenk)

terça-feira, 19 de julho de 2011

3º Aniversário do Sygillum

Sexta-feira o Diário Secreto/Sygillum fez 3 aninhos! *-*
Eu lembrei, mas como estava passando mal não pude postar...
Incrível como em tão pouco tempo uma simples página na internet se tornou tão importante pra mim...
É a minha vida aqui! \o/
Sinto como se fosse eu fazendo 3 anos!
rsrs'

PARABÉNS PARA NÓS SYGILLUM!!!
Que dure muitos e muitos anos de boas recordações!
*-*

Desabafo (Parte 17)

Com certeza esse será um desafabo bem diferente da maioria dos que eu costumo escrever, pois não estou em momento de crise e sim de cansaço.

Fazem aproximadamente 15 dias desde que comecei a trabalhar e me distanciei de todos os meus costumes de forma brusca e eu diria que até violenta. Como sempre, meu organismo não aguentou o baque e eu estive passando mal nos últimos dias. Enfim, trabalhando no hospital e no setor que eu trabalho eu estive amadurecendo muitas ideias diferentes na minha cabeça. Não posso e nem tenho tempo para dar atenção à essas ideias porque eu estou ficando muito cansada com a rotina ainda, mas acho que estou ficando menos sensível. Não sei se é bem a perda da sensibilidade ou se é a falta de tempo para me sentir mórbida em relação à minha vida. Isso tem me deixado um pouco pra baixo, triste, indisposta. Minha criatividade nunca esteve tão aflorada! Tive ideias brilhantes de músicas, roteiros, poesias... Vontade enorme de pintar, ler e criar! Mas agora não tenho como mais. Acordar de madrugada e chegar morta de sono todo dia e isso tudo de férias da faculdade. Não sei se vou aguentar quando as férias acabarem.
Me distanciei tempo demais do Sygillum. São tantas novidades pra contar que eu fico sem saber por onde começar e o que é mais importante pra contar. Conversei com o João Paulo depois da viagem sobre nós dois. Pedi desculpas pela cena infantil da praça e tal. Nós dois concordamos com o afastamento. Sei que vai demorar demais, mais tempo do que eu possa imaginar, pra poder esquecê-lo por completo. Demorei praticamente 3 anos para perdoar totalmente o Gabriel pelos erros do passado. Com ele talvez fosse mais fácil se eu tivesse alguma raiva além da pouca decepção por ele. Evito pensar, só isso. To me ocupando com o fofo do Rafael com quem eu tenho mantido muito contato. Agora, engraçado eu estar pensando muito no Marcelo! Acho que desde que eu fui na casa dele e não o encontrei, fiquei meia balançanda inconcientemente. Não importa também. No momento tudo que o meu coração pede é para se apaixonar e ser correspondida, mas não consigo sentir nada por ninguém. =/ O meu livro, "Agosto", desisti de escrevê-lo por enquanto. Talvez depois que a minha paixonite pelo João Paulo passar eu possa escrever mais tranquila, sem medo das recordações aflorarem sentimentos no meu coração.
Quanto às minhas loucuras de crise, estou pensando em escrever no horário de almoço na Catedral da Boa Viagem que é perto do restaurante que eu almoço ou no Parque Municipal que é perto do meu serviço. Descansei debaixo de um Jequitibá Preto semana passada e ele me ajudou a elaborar muitos versos "cruzenses" na cabeça. Claro que esqueci tudo depois... mas vou voltar lá pra lembrar. kkkk'
Agora futuro profissional: Não sei de nada. Estou gostando do meu serviço, apesar de ser quase uma exploração, mas não quero nada daquilo também. Queria ter sorte em alguma coisa na área artística ou esportiva, futebol e F1 pra mim é sempre uma diversão, fuga da realidade! Odeio cheiro de hospital, odeio cheiro de laboratório e odeio o cheiro da minha faculdade. T.T
Estou morrendo de saudade dos amigos, do Bibi que chora todo dia sentindo a minha falta também, de escrever, de ler, de chorar compulsivamente, de rir compulsivamente, de ter tempo pra ser bipolar sozinha, de esconder de todo mundo, de não ter que passar maquiagem, de acordar tarde, de pintar, cantar e ouvir música.... AAAH! Tanta coisa! Ç.Ç Não vejo a hora das férias! kkkkkkkkkk'

Por hoje é só.
Bjin na bunda...
Até segunda!
:P

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Inefável! - Cruz e Souza


Nada há que me domine e que me vença
Quando a minh'alma mudamente acorda...
Ela rebenta em flor, ela transborda
Nos alvoroços da emoção imensa.

Sou como um Réu de celestial Sentença,

Condenado do Amor, que se recorda
Do Amor e sempre no Silêncio borda
D'estrelas todo o céu em que erra e pensa.

Claros, meus olhos tornam-se mais claros

E tudo vejo dos encantos raros
E de outra mais serenas madrugadas!

Todas as vozes que procuro e chamo

Ouço-as dentro de mim, porque eu as amo
Na minh'alma volteando arrebatadas! 

domingo, 3 de julho de 2011

Diário de Bordo (Felixlândia - MG)

Enterrei meus sentimentos por ele com muita ice, muito conhaque, muita farra e muito beijo. *-*
E quer saber? Foi perfeito!!! \o/
Apesar da briga horrível e infantil e de todas as lágrimas no início.
T.T

fotos: Baile das Novinhas - Xongó Disco Dance

Agora acho que o melhor é cada um seguir seu rumo e por um ponto final nessa história. 
Eu admito que errei como sempre faço, mas é sinal que não daria certo. 

Agora é seguir em frente e sem olhar pra trás! 
O mundo tem muito ainda a me mostrar... 

E Felixlândia foi, é e sempre será o melhor lugar do mundo depois do meu quarto!
\o/

peace.love.party
(y)

Nota do dia 04/07/2011:
DESABAFO ADICIONAL
Para não ser ingrata e não contar o que aconteceu, vou apenas falar o que interessa. O João foi um cavalo comigo, eu perdi a paciência com ele, ele comigo, a gente brigou feio e ele apagou o número dele do meu celular. Depois disso eu chorei descontroladamente na praça com a Gisley que me ajudou, me deu força, conselho, ombro pra desabar e me fez parar de chorar. Quando eu consegui parar de chorar, fui pra boate curtir, porque só sendo muito idiota pra desperdiçar um momento da minha vida sofrendo de novo por causa de quem não me ama. Como o Gabriel não foi, eu já estava aguando pra beber. Bebi mesmo. Bebi Ice e depois uma dose pura de conhaque que me deixou feliz e dançando funk até o chão! kkkk No meio do Xangó com a Gisley, o Jean e uns amigos deles, eu comecei a dividir conhaque com o Rafael. Clima aconteceu e a gente ficou. Ele é um fofo. *-* Beija tão bem! O beijo dele é como o meu beijo, eu descobri eu mesma nos beijos dele. Era como se eu tivesse aprendido a beijar com o Rafa. SHUAHSUAHSAH' Ele até me levou em casa quase 4h da manhã. Foi quase impossível separar dele... =/ Deu saudade. Enfim, dia seguinte ressaca, bateu um pouquinho de tristeza ao pensar no cafavalo do João, mas eu sai feliz... Fui andar, ver gente, me distrair e acabei me dando conta que estava um pouco aliviada e mais feliz. Eu só precisava aprender a lidar com a falta dele em BH e saber dosar o tempo agora. Fiquei sabendo de outra pessoa que me deu mais valor do que ele e isso fez muita diferença. Triste não ter descobrido por ele próprio, mas vou saber retribuir esse carinho. ^.^ O João foi a única parte de mim que não conseguiu amadurecer em 3 anos. Eu sou a mesma Izabella bobinha, inocente e infantil perto dele e isso já passou da hora de acabar. Agora, segunda-feira, foi o meu primeiro dia de serviço e foi ótimo, apesar de cansativo. Eu estou aprendendo agora a amadurecer a minha mente e filtrar as coisas que realmente me são importantes. Viver em depressão é foda e mais foda ainda é ter que conviver com pessoas especiais sendo bipolar. Trabalho me ocupa a mente e evita que eu possa pensar nessas coisas.  Enfim, agora é vida nova e sem olhar pra trás! (yn) Outra coisa que precisava acrescentar, o Rafael é tão... mais tão fofo, que foi o primeiro depois de tanto tempo que me ligou depois que a gente saiu, mandou mensagem e até deixou recado no orkut mandando flores (aqueles gifs bonitinhos). Eu adorei! *-* Espero poder cultivar algo de bom disso tudo, apesar de não querer me prender agora, muito menos à distância que, convenhamos, eu tenho muito azar. Por hoje é só. Desabafo é mais pra cima, praticamente só pra contar a história que eu vou querer ler daqui uns 3 anos, quem sabe. KKKKK' Agora vou citar nomes e não to nem ai. ;)

Bjin na bunda!
Hoje é segunda!
\o/

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Desabafo (Parte 15)

Não quero ter que admitir, mas é impossível continuar escondendo isso de mim e de todo mundo. Eu só falo nele, só penso nele e agora a pouco relendo uns posts antigos eu vejo que nada mudou pra mim. Saco! T.T Eu juro que queria não te amar, João Paulo, mas é inevitável... =/

PELOAMORDEDEUS PARA DE ME PROCURAR E MANDAR MSG ENQUANTO EU FAÇO O MAIOR ESFORÇO POSSÍVEL PRA TE ESQUECER!  Ç.Ç



é, falei. 'u.u

Bem me quer, mal me quer



"Bem me quer, mal me quer..."

Não vou culpar a minha bipolaridade dessa vez. Serei mais direta. Acho que não quero mais ninguém. É. 7 caras diferentes no mesmo ano, sem contar as vezes que tiveram 2 na mesma semana... Isso é ridículo! Sei que estava fazendo isso para preencher o meu ego e o vazio que me faz uma companhia estável, mas passei dos limites. Se toda vez que de alguma maneira o João Paulo, meus pais ou até mesmo qualquer pessoa me machucar eu tiver que me revoltar e ficar com o primeiro cara que me aparecer, beber todas, falar besteira, desejar morrer e querer desistir de tudo eu vou pirar! Isso é fato. Eu já não bato muito bem da cabeça, mas perder a cabeça por um número incontrolável de affairs também é demais. 
Não significa que eu estou disposta a ser boazinha. Não, é impossível. A ideia agora é ser discreta, mias instrospectiva ainda e muito menos vulgar (se é que eu consigo ser vulgar rsrs). Vou aprender a dizer não. Há muito tempo eu não sei o que é sentir aquela magia do amor acontecendo. Não que com os outros não tenha sido bom, com alguns foi ótimo, quase perfeito. Mas sinto tanta falta daquele sentimento arrebatador, dependente, viciante, encantador, simples e tão complexo que é difícil de explicar em palavras. Sinto falta dos suspiros, da distração, do entusiasmo, do medo, da ansiedade, dos olhos brilhando, da vergonha. 
Seria possível contruir isso com o tempo com alguém que não senti nem metade dessas coisas? Talvez. Eu espero que sim. Mas até eu descobrir isso, fecho a minha cota em 7. Abstinência até a pessoa certa se apresentar e me tirar o fôlego por segundos que parecem minutos. Enquanto isso vou estar namorando. Namorando com a pessoa que eu mais amo nesse mundo, eu! A Vampyra.... *-* A minha outra face, meu outro polo, minha metade, meu outro eu. E o nosso relacionamento é sério, ciumento e assumido. rsrs' Com ela eu sei que não corro risco de me magoar, de sofrer por causa de erros idiotas. Ela me entende, mesmo nos discordando constantemente. 
É, tenho medo de sofrer sim. Mas prefiro previnir agora do que remediar depois. É demais pra mim, quem me conhece sabe. E agora talvez se complique ainda mais. Sábado e domingo prometem. Eu precisava voltar no passado para começar o meu livro, mas não imaginava que o destino prepararia algo tão... "deja vú". kkk Seja o que Deus quiser! (yn)


Por hoje é só.
Bjin na bunda!
Até segunda!
;P

quarta-feira, 29 de junho de 2011

7

O 7º pode ser especial... *-*
Meu número da sorte não pode falhar. (yn)
Ele é um fofo e foi muito legal sair com ele. Quem sabe...


Sétimo do ano! u.u To mto piriguete /parey

Cansei de tudo...

hoje deu vontade de chorar e eu só queria um colo para encostar minha cabeça e fingir que o mundo lá fora não existe. Hoje eu queria um abraço daqueles que te sufoca de tão apertado e te protege de tudo. Hoje eu só queria ouvir “eu te procurei pra saber se você tá bem”, só pra sentir uma dor menos doída dentro do peito.

Cansei de me sentir só. Cansei dos dias iguais, da rotina. Cansei de mim e de me deixar sempre em última opção. Cansei de mentir pra mim, pra ver se dói menos. Cansei de ouvir " eu sinto muito". Cansei de me preocupar com quem não se preocupa comigo. Cansei de sofrer e de acordar indisposta, cansei de sentir o coração bater mais forte, com uma sensação de arrependimento, de erro. Cansei dessa porra toda!

Ç.Ç



Pequena Introspectiva II



Pequena menina,
Por que choras tanto?
Não desanima,
Senão você perde o encanto.

O mundo é mesmo cruel,
Ainda mais com tudo mundando.
Mas não beba do seu próprio fel.
Pequena, quero te ver lutanto.

Acredite, nem tudo é sofrimento,
Nem toda história termina em dor.
Menina, isso é coisa de momento
E você terá um verdadeiro amor.

Pare de chorar pelo passado, menina!
Olhe para cima, encontre a sua fé.
Se começa mal, bem termina.
Tudo será do jeito que você quiser.

Não chore sozinha em seu quarto.
Não aprisione ainda mais seus sentimentos.
Sei que tudo parece estar errado,
Mas não transforme isso em um tormento.

Pequena menina introspectiva,
Se liberte desse mundo de ilusão!
Não é bom criar expectativas.
A razão tem que sobrepor o coração.

Izabella F. Costa
28 de Junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um conto de outono...

Era um outono quente de Abril. Feriado de semana santa. Como sempre acontece, os mineiros aproveitaram o bom tempo do feriado e foram todos para Guarapari/ES. A praia estava lotada! O tempo estava fresco e agradável durante todo o dia. Sentia falta da brisa do mar. As lembranças da última vez que estivera lá não eram boas, por isso queria aproveitar o máximo e levar de volta para Belo Horizonte somente boas recordações. A viagem tinha sido muito estressante na ida e, apesar do cansaço, eu estava muito animada para aproveitar o máximo possível.
Enfim, sondei o que teria de bom na cidade para o final de semana e fiquei de olho para não perder nada. Meu dinheiro, como sempre, foi gasto em açaí e esportes radicais, mas eu estava a procura de algo melhor. Nada de boate, nada de luau, nada de roda de música... Só tinha carro de som tocando funk (u.u). O jeito era sair com os meus primos pequenos e procurar diversão infantil, que eu encontrei. 
Foi na sexta, que eu decidi que iria em um bar na outra praia para ouvir uma música ao vivo com o pessoal mais velho. Tudo pronto para ir e os meus primos me perguntaram se poderiam ir também. Relutei em dizer não, mas tive que conceder por mera educação. Na hora de ir eles ficaram indecisos e na indecisão deles eu deixei a galera mais velha ir na frente. Eles mudaram de ideia e eu, com muita raiva, corri então atrás do pessoal, mas não encontrei. A praia tava cheia demais para encontrá-los e eu já tinha perdido muito tempo. Caminhei até o final da orla da praia e não encontrei ninguém. 
Sozinha na praia lotada que para mim parecia deserta, chateada e muito pra baixo, voltei. No caminho encontrei um shopping com um cartaz de cinema na entrada. Fato é que o meu vício solitário é ir ao cinema. Naquele momento era a minha única opção. Escolhi Fúria Sobre Rodas com o Nicolas Cage, era a única sessão que dava para assisti. Passei em casa antes para avisar a minha solidão para a minha tia esperar um tempo até dar a hora da sessão. Na volta pro shopping comprei um açaí bem caprichado pra poder amenizar a tristeza de ter que ir ao cinema estando na praia. No caminho rezei baixinho para que Deus fizesse algo de bom acontecer, porque eu já estava cansada de sofrer e sempre ficar sozinha naquela praia. Coloquei fé naquela oração. No fundo eu pedia só uma companhia. 
Fui a primeira da fila a entrar na sala e, é claro, escolhi o melhor lugar no meio da última fila. Ainda esperando o filme começar, vi chegar um grupo de jovens que falavam muito. Todos resolveram sentar na mesma fileira que eu. Não coube todos, já que a maioria tinha ido de casal. Na verdade sobrou apenas um lugar do meu lado. Eu me senti meia culpada por ter que separar a turma, mas aquele lugar eu não iria abandonar, tinha chegado primeiro. 
Enquanto o filme não começava, eles não paravam de falar. Aquilo já estava começando a me incomodar e eu torcia pra que eles ficassem em silêncio quando o filme começasse. Acabou que eu passei a prestar atenção na conversa deles. Eram mineiros de Ponte Nova e era a primeira vez que a maioria ia no cinema. Alguns eram muito engraçados, eu estava me segurando para não rir deles. Se eu não fosse tão fechada, teria puxado assunto com eles. 
Não precisou. Um garoto que não pode sentar na fileira que eu estava começou a me fitar demoradamente. Enquanto fitava, cochichava algo de mim para uma amiga dele que estava com o namorado. Ela também olhou para mim sem a menor pretenção de ser discreta. Eu fiquei sem graça, claro. Ele falou algo de eu parecer ser brava, então eu ri. Ele ficou mais animado e continuou a falar de mim. Então tomei coragem e perguntei o que ele estava falando de mim. Foi então que tudo começou. Ele começou a perguntar coisas sobre mim e eu respondia, tímida. Ele parecia ter vergonha de ir sentar ao meu lado, temendo que eu não gostasse quando na verdade eu estava doida pra que ele fosse. Não dava para ver direito no escuro do cinema, mas ele parecia ser bonito e alto. Era muito engraçado, então era tudo que eu tava precisando naquele dia. 
Um tio deles sentou então ao meu lado na mesma hora que o filme começou. Todos pareciam dar força para o desconhecido que me cantava e expulsaram o pobre tio. Então ele tomou coragem para sentar ao meu lado. Eu tava tímida como nunca! E ele parecia estar tímido também, mas falava...muuuito! Perguntava sem parar. O filme nem era lá grandes coisas. O roteiro era péssimo, nem a atuação do Nicolas Cage tava salvando. Eu tava prestando mais atenção no cara bonito do meu lado do que no filme. 
O filme já estava quase no meio quando aquela ceninha clichê de mãos se encontrando no braço da poltrona aconteceu e nos beijamos. Foi mágico. Era química e física juntas. Eu pedia inconcientemente que aquele filme fosse tão longo como Senhor dos Anéis. Ele era muito gentil e romântico. Disse coisas lindas, coisas que eu tinha pensado, mas nunca iria dizer em um primeiro encontro. O filme não tinha sentido nenhum mais. Os beijos, os toques, as palavras, o calor dele... Tudo aquilo elevou o meu estado de espírito! Deus me ouviu. Quem me visse saberia que eu tava feliz como nunca. Encontrara uma das minhas almas gêmeas perdidas. 
O filme acabou e ele me puxou para fora do shopping. Estava cansado, então conversamos um pouco e ele decidiu me levar em casa. Lindo à luz do luar, cavalheiro, um homem tão encantador... Foi a paixonite mais rápida da minha vida! Até mesmo a minha mania de abraçar apertado e chamar de ursinho ele tinha! E ele era um ursão! *-* Era 1,80m de pura tentação! E eu, pequenininha e derretida por ele. Paramos no muro do lado de casa e ficamos abraçados conversando por muito tempo. Alguns primos me viram e pareciam não acreditar na cena. Parecíamos namorados, parecia que nos conhecíamos há muito tempo. Nenhum dos dois queria se soltar. Era tão mágico e mútuo... O meu medo de expressar sentimentos era decifrado por ele que dizia coisas lindas. Eu precisava ser forte para não cair na maior cilada da minha vida. 
Como estava ficando tarde, resolvi deixá-lo ir com a condição de nos encontrármos no dia seguinte. Ficou combinado o horário que ele iria me buscar e eu entrei para casa nas nuvens. Mal dormi naquela noite. E o dia seguinte, véspera de voltar para Belo Horizonte, meus pensamentos eram só nele. Tudo que eu queria era que o tempo passasse rápido para poder vê-lo à noite. Eu, que sempre atraso, decidi arrumar mais cedo pra tentar relaxar e acabar com um pouco da ansiedade vigiando a porta. Foi difícil escolher a roupa, o cabelo, o perfume. Eu estava revivendo os meus 15 anos... Todos na casa estavam curiosos para saber quem era o "Ponte Nova bonitão" da Izabella. Alberto... Beto... meu Beto... Eu faltava pouco suspirar por ele. Meus primos me pressionavam para saber o que eu iria fazer aquela noite e eu só dizia que iria sair com ele. Era melhor nem render assunto para não ter que levar toda a criançada comigo. 
O tempo passava, meu relógio parecia acelerar. Ele iria me buscar às 18h, mas já eram 18h30 e nada. Eu pensava que por ele ser quase como uma alma gêmea pra mim, certamente deveria ser de atrasar como eu. Então esperei por mais 30min. Eu não queria sair dali. Estava entrando em desespero. O dia todo esperando por ele que não aparecia. Aquele sentimento que quer te prender ali e esperar estava me sufocando. Então dei uma volta com os meus primos no quarteirão. Estava passando um jogo do Cruzeiro muito bom em um bar, então parei para ver e me distrair da frustração. Fiquei 15min e voltei para casa para esperar mais um pouco. 7h30 e nada. Meu coração despedaçou em mil pedaços. Eu imaginava a nossa noite juntos e agora só conseguia imaginar que tudo que era bom, dura pouco ou não existe. Era só ilusão. Eu queria beber, queria sumir, queria chorar escondida de raiva. Mas fui pro shopping com uns primos. Tomamos açaí e voltamos cedo para casa. 
Quando voltei, uma prima me contou que 10min depois que eu sai pro shopping com os meninos ele chegou lá para me buscar. Não sabia o que pensar e nem o que fazer. Era uma mistura de frustração com raiva e paixão destruída que sufocava mais uma vez. Não me contive, chorei. Chorei por não saber o que ele poderia estar pensando de mim e por não saber mais o que fazer, não sabia onde encontrá-lo. Na raiva perguntei a Deus porque me dera o que eu queria e tirou logo em seguida sem nem me dar tempo de aproveitar e porque teria que tirar naquele momento. Eu voltei ao meu estado depressivo. Passei a noite chorando e chorei quando acordei. O destino não poderia ter feito aquilo comigo. 
No dia seguinte eu andei a praia inteira procurando, procurando, sem saber exatamente onde poderia encontrar. Não era justo com a gente. Era tudo tão lindo e não tivemos possibilidade de criar alguma história para ver onde poderia ir. Implorei a Deus, fiz promessas, até pedi à Yemanjá que me levasse com as ondas até ele. Nada. Então desisti. Aproveitei o pouco tempo que me restava ali, naquele paraíso. Mais uma viagem que eu tinha que sofrer por amor. Repeti o feito de 2009 com outros personagens, outros motivos, outras situações, mas com o mesmo final: Eu voltando sozinha para a rotina solitária de Belo Horizonte sem o meu amor.



Final da história: Encotrei ele no orkut, mas o seu perfil já estava desativado há anos. Vasculhei entre amigos em comum e encontrei o irmão do Alberto. Pedi o número dele e passei uma mensagem. Até hoje não tive resposta. =/ 

Moral da história: Eu só me fodo nessa merda! T.T

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