terça-feira, 20 de setembro de 2011

Amante de Sangue


Preenchi um vazio na mente
Naquela noite entre nós dois
Até onde achei ser inocente
E tudo que ficou claro depois

Ele é meu objeto estudado
Tema da minha dissertação
Conhecia todo o seu passado
Mas agora é enigma e tentação

Não sei se é crime ou pecado
Perdemos a noção do perigo
Foi fisicamente provocado
E sem limites para a líbido

Ebriamente, sem hesitação
Familiar, misterioso, pulsante
O possuo como amigo, irmão
Volúpia fria, amante de sangue

Ele é meu gato noturno sorrateiro
Quando a lua aparece, vem me visitar
Se aconchega em meu travesseiro
E, enfim, me tortura com o seu olhar

Izabella F. Costa




Talvez não esteja pronto ainda... ;P

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