terça-feira, 25 de maio de 2010

♫ Depeche Mode - It's No Good



Letra:

I'm gonna take my time
I have all the time in the world
To make you mine
It is written in the stars above
The gods decree
You'll be right here by my side
Right next to me
You can run but you cannot hide

Don't say you want me
Don't say you need me
Don't say you love me
It's understood
Don't say you're happy
Out there without me
I know you can't be
'cause it's no good

I'll be fine
I'll be waiting patiently
Until you see the signs
And come running to my open arms
When will you realise
Do we have to wait till our worlds collide
Open up your eyes
You can't turn back the tide

Don't say you want me
Don't say you need me
Don't say you love me
It's understood
Don't say you're happy
Out there without me
I know you can't be
'cause it's no good

I'm gonna take my time
I have all the time in the world
To make you mine
It is written in the stars above

Don't say you want me
Don't say you need me
Don't say you love me
It's understood
Don't say you're happy
Out there without me
I know you can't be
'cause it's no good
Tradução:

Eu vou ficar na minha
Tenho todo o tempo do mundo
Pra te fazer minha
Está escrito nas estrelas no céu
Os Deuses decretaram
Você vai estar bem aqui do meu lado
Bem perto de mim
Você pode fugir, mas não pode se esconder.

Não diga que me quer
Não diga que precisa de mim
Não diga que me ama
Está subentendido
Não diga que está feliz
Lá fora sem mim
Eu sei que não pode ser
Porque isso não é bom

Eu vou ficar bem
Eu vou estar esperando pacientemente
Até que você veja os sinais
E venha correndo para os meus braços abertos
Quando você vai perceber
Será que teremos de esperar até que nossos mundos colidem
Abra bem seus olhos
Você não pode ir contra a maré

Não diga que me quer
Não diga que precisa de mim
Não diga que me ama
Está subentendido
Não diga que está feliz
Lá fora longe de mim
Eu sei que não pode ser
Porque isso não é bom

Eu vou ficar na minha
Eu tenho todo o tempo do mundo
Pra te fazer minha
Está escrito nas estrelas no céu.

Não diga que me quer
Não diga que precisa de mim
Não diga que me ama
Está subentendido
Não diga que está feliz
Lá fora longe de mim
Eu sei que não pode ser
Porque isso não é bom.

Ashes to Ashes, funk to funky...

Início de post: [20:44] - BH - Doug

O tempo voa mesmo.
Faz tempo que eu não uso o Sygillum como usava na época do Diário Secreto...
Tantas coisas aconteceram, boas e ruins.
Acho que a gente não costuma discutir coisa boa, porque quando a coisa é boa, é boa e pronto. Indiscutível e simples. Vou começar por ai então... rsrsrs

Replay Good Times:


Show do Placebo (16/04/10)




Fiquei bem de frente pro Brian e com uma visão ótima do Steve. Só fiquei longe do Stefan, mas nem liguei... O setlist estava perfeito! *-* As melhores músicas, mas é claro que sempre falta algumas. Como eu queria que Without You I'm Nothing, Running Up That Hill e Passive Aggressive estivessem no setlist!!! Se tivessem eu sei que teria chorado o triplo do que eu chorei durante todo o show... HUSAHUSAHUSA' O que posso dizer? Minha banda preferida desde os 14 anos! O show foi incrível! Nem consigo acreditar até hoje (já passou quase um mês) que eu estava lá mesmo! *--------*


Parlamento Jovem 2010


Todo ano são selecionados alunos do ensino médio para um projeto da PUC MG e da Câmara Legislativa para criar uma lei a ser votada e aprovada pela Câmara, Assembleia e Congresso. São ao todo 100 alunos de Belo Horizonte: 50 da escola particular, 25 da estadual e 25 da municipal. Dentre esses 100 está eu! \o/ *---* Fui selecionada dentre os alunos da minha escola e estou muito animada com o projeto. Vamos ver onde vai dar... Sou a redatora de um dos 3 subtemas e tá sendo ótimo ter a responsabilidade de redigir as propostas de leis. *-* Mais perfeito? Impossível.


Replay Bad Times:

Vou te falar, quando tudo está bom, sempre tem algo pra atrapalhar. =/ Dessa vez a culpa é minha, eu acho. Estou sentindo algo especial por alguém, acho que sou correspondida, mas sei que essa pessoa não tem coragem de tomar atitude. O pior é que eu sou amiga dessa pessoa e tenho medo de por tudo a perder. Está tudo muito na cara, todos perceberam, mas mesmo assim ele não reage. E eu estava a ponto de desistir e seguir outro rumo quando me bateu uma insegurança misturada com algo que eu não sei explicar. É como se algo me dissesse que se eu seguisse em frente e desistisse dele, alguém sairia machucado e isso eu não quero. 
Eu tenho sido uma menina má, como sempre. Mas eu acho que eu já superei todos os meus limites. Fiz tudo aquilo que eu mais detesto em outras pessoas e quando eu paro para me jugar, acho tudo um absurdo. Vou tentar melhorar aos poucos. Acho que está passando da hora de parar com os frequentes porres, com os jogos de sedução com garotos que são facilmente seduzidos e difíceis de pegar, com as brincadeiras sem noção, com os jogos de RPG que não contribuiram com quase nada na minha vida off (apenas me deu novos amigos)... Acho que é a hora da mocinha amadurecer. Mesmo que não seja o tempo todo, mas pelo menos preciso adotar uma postura diferente da que eu estou.
Agora para me deixar ainda mais pirada, estou com uma pedra no meu sapato. Eu não tenho bolas de cristal para adivinhar as mensagens subliminares desse garoto. Ele já conseguiu até mais do que devia comigo e parece insistir em algo a mais que não vai conseguir. Por mais vulnerável que eu esteja, sei os meus limites, sempre soube. Não vou ser tratada como reserva ou segunda opção e muito menos como conselheira amorosa para os seus casos mal resolvidos. Se me quisesse usaria outro truque. 

Enfim, acho que por enquanto a minha vida se resumiu nisso. Vou tentar não sumir. Inclusive esse post está mofando aqui nos rascunhos há 2 semanas. HUSAHUSHAUSA' Apagarei o cabeçalho para não fingir ter escrito hoje. 
Em breve novos capítulos dessa novela sem fim... (y')



Bye bye and kisses ;-*

Iza.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sadeness


Primeiro veio o frio. Receio do que poderia acontecer. Mas encarei e lentamente fui entrando naquela escuridão misteriosa. O vapor que saía da água quente deixava aquele lugar ainda mais assustador para mim. Arrepiei. O leve toque das minhas mãos deslizando pelo meu corpo molhado me transmitiram segurança. A janela no alto da parede parecia ficar distante. Então chorei. Aquilo não era suficiente. Aquela água não era mais quente. Eu não estava segura. A água cessou. Me abracei em busca de proteção, mas a escuridão me dominou. Lágrimas frias desceram pelo meu rosto triste e desesperado. Desespero, medo, dor. Uma dor latente e profunda na cabeça. "O que está havendo comigo?" Questinava sem obter respostas. andei de um lado a outro, nua e desprotegida. "Onde está você? Quem é você? Eu preciso de você!" Em desespero tentei te encontrar, mas o vapor quente me impedia de vê-lo. Me entreguei à dor. A luz da janela se apagou. O vapor sumiu. "Eu quero calor, eu quero luz!" Meu subconciente gritava por socorro, mas ninguém me ouvia. "Seria verdade ou apenas um pesadelo?" Todas as minha dúvidas e pedidos de socorro jogados ao vento. Sufocamento. Não podia respirar. "Onde está o ar?" Pensei, enquanto sentia o meu coração acelerar discontroladamente. Me sentia fria, desprotegida, desarmada e sem forças para continuar a lutar. "Onde você estava quando mais eu precisei de você?" Indaguei mentalmente antes de me entregar à dor, ao frio, à solidão, ao medo, à escuridão e ao sufocamento. Ouvi uma música lenta que soava como uma prece para mim. Com dificuldade abri os meus olhos. "Sade dit moi." Proferi em latim sem perceber a língua que estava dizendo. Uma brisa me tocou como um suspiro leve de Deus e a luz apareceu. Era um jardim coberto de flores, um rio, árvores, animais. O Sol brilhava forte e agradável no céu. Me senti segura, feliz. Mas não era o suficiente. Eu sentia frio ainda e não podia respirar. "Sade donne moi." Implorei caindo de joelhos na grama verde daquele lugar. Uma brisa quente tocou a minha pele e me aqueceu. A mesma brisa entrou pelas minhas narinas, trazendo de volta a vida e o ar. Chorei como nunca imaginei chorar. Era belo, perfeito, indescritível. Antes que pudesse agradecer, olhei ao redor e me vi sozinha. Meu semblante feliz anuviou. "Sade dit moi." A dor latente voltara e junto com ela, o frio e o medo. Não viveria sem você, não viveria sozinha. Nada seria perfeito suficiente se eu estivesse sozinha. "Onde ele está?" Pensei em minha língua nativa. Porém dessa vez não ouve resposta. Meu coração acelerado pedia que não me abandonasse. Em desespero deixei o ódio tomar conta de meu coração. "Sade es-tu diabolique ou divin?" Tomei palavras de ofensas com aquele que poderia ser o meu salvador. Em arrependimento, ajoelhei-me novamente e chorei. Me senti culpada como jamais pude sentir. A culpa era a maior de todas as dores, maior que o medo, maior que o frio, maior que a solidão. Foi quando tudo sumiu da minha vista e eu caí no abismo escuro. Estava pagando pelos meus erros, meus pecados. Tive tudo nas mãos mas não tive aquilo que daria sentido em tudo. "Será que ficarei sozinha para sempre? Será que não há alguém destinado à mim? Será que sou tão desmerecedora assim?" Já não sentia as minhas lágrimas, apenas um vento forte. O medo me cobriu os olhos. O frio me fez estática. Talvez a morte lenta e indolor não seja tão pior como imaginara. Perceber os seus erros, lhe fez questionar sobre o poder divino e sobre a divindade. Eu sabia que ele ainda estava comigo ali. "Sade dit moi. Es-tu diabolique ou divin?" Meu tom não era de ofensa e sim de dúvida. Percebera eu finalmente os meus erros. Já havia perdido toda a minha força e minha fé. Então bati em algo confortável e me levantei. Voltara para o mesmo jardim extraordinário que estive antes. Eu tinha calor, tinha luz, tinha proteção, tinha força, tinha vida e ar. Um redemoinho quente e rápido passou por mim, me jogando no chão. "Qu'est ce que tu vas chercher ?" Uma voz divina, clara e bonita me perguntou e eu entendi. Recuperei a minha fé e então respondi mentalmente na minha língua nativa. "Minha alma gêmea." Esperançosa de que conseguiria por fim encontrá-lo, chorei de alegria. Uma luz branca e forte se aproximou de mim, me segando os olhos. Pegou as minhas mãos e sussurou em meus ouvidos. "Procedamus in pace. In nomine Christi, Amen." Sim, eu estive com o salvador e ele cuidou de mim e me ensinou a enchergar os meus erros. Abri os olhos instantaneamente assustada e feliz. Me vi em meu quarto, sozinha, era madrugada. Comecei a rir. Agradeci a Deus por ter me proporcionado aquele momento e virei para o lado, adormecendo novamente, em paz.


Ps.: Encontrei inspiração nesse poema antigo que eu encontrei aqui no Sygillum há dois anos atrás: Desejo - Junqueira Freire
Texto baseado também na música Sadeness do Enigma. 

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