quarta-feira, 23 de junho de 2010

Era uma vez o amor...

Penso em você 25 horas por dia. Sei que pode parecer esquisito, mas eu não consigo controlar. O que eu sinto é mais forte do que eu. Se eu ficar um minuto sem pensar em você, eu acho que passou tempo demais.

Eu nunca me senti assim. E é tudo tão confuso e tão complicado dentro de mim. Mas quando eu vejo você, toda a tempestade some... é quase magia, aliás, ás vezes eu acho que isso é feitiço.

Eu sou tão vulnerável e você acaba me mostrando uma face do meu eu que eu não conhecia. Tenho medo desse eu que você desperta em mim. Ela se mostra mais sensível do que eu imaginava. Fico boba sendo assim. É como se uma música romântica tocasse no meu coração...

Será o amor? Se for, eu considero o amor como algo perigoso, porque toda vez que eu te vejo, parece que eu vou desmaiar. Minhas pernas ficam bambas, meu coração dispara, me dá vontade de chorar do nada e vontade de rir ao mesmo tempo e todo o meu corpo começa a tremer. De repente uma força invisível me puxa pra mais perto de você. Pode parecer esquisito, mas se não fosse a minha timidez, eu não suportaria.

Nem sei porque eu estou escrevendo isso, mas acho que não consigo segurar todo esse sentimento dentro de mim por muito tempo.

E mesmo te conhecendo tão pouco, eu sinto como se te conhecesse há muito tempo. Porque você fez isso comigo? Eu só sei que não sei de mais nada. Tenho contado os dias, os segundos, os instantes só para te ver.

Vai ser muito difícil tirar tudo isso de dentro de mim, porque eu acho que te tranquei no meu coração e joguei as chaves fora...

Ainda não consigo entender como eu pude me apaixonar por você só com um olhar, um sorriso seu.
Eu já tentei te esquecer, já tentei amenizar a dor de não ter você o tempo todo perto de mim e quanto mais eu tento, mais eu falho. Cansei de discutir com o meu coração, a opinião dele não muda. E toda vez que eu pergunto a ele o que eu sinto por você, ele me respode: " Você ama ele." Qual será o preço que eu vou pagar por te amar tanto?

Izabella.


(Carta de 2007 p/ alguém que na época eu achava especial. É tosquinho, mas é bunitinho, por isso coloquei aqui.)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

HÁÁ. q

Dougie - BH - Bedroom
Início de post: [21:29]


HÁÁÁ!

Tenhos tantos "háá's" pra fazer hoje que a situação é complicada.

Vou listar pra ficar mais divertido.

1º HÁ: 2 mortes na família em menos de 1 mês. =/
2º HÁ: Aprendi a comparar os estágios da dor da morte com a dor do amor. =/
3º HÁ: Perdi um amigo. Ç.Ç
4º HÁ: Meu pc tá com um vírus chato pra caraii! >.<
5º HÁ: Mamãe tá doente mais uma vez.
6º HÁ: Eu iniciei uma vingança contra uma pessoa que me iludiu, mas desisti. G.G
7º HÁ: Uma pessoa me fez chorar na escola essa semana e eu odeio chorar em público. Ç.Ç
8º HÁ: Vou passar o dia dos namorados sozinha. T.T
9º HÁ: A pessoa errada andou me cantando na hora errada e isso vai dar merda. G.G
10º HÁ: Orkut tá de sacanagem com a gente! Que atualização mais FDP é aquela??? :@


Esses foram os HÁ's ruins... Mas eu também grito HÁ pra coisa boa! Então lá vai...

1º HÁ: Dia 19 eu vou no show do Skank no Mineirão. \o/
2º HÁ: Estou fazendo novos amigos e sei que esses não irão me decepcionar.
3º HÁ: Nenhuma recuperação na primeira etapa. \o/
4º HÁ: RPG baseado no livro que eu estou escrevendo está quase pronto. *-----*
5º HÁ: Achei um show do Placebo maravilhoso na internet!
6º HÁ: Conhece o fodas? Aprendi a apertar esse botão de 20 em 20min para tudo!
7º HÁ: Aprendi muito nas últimas duas semanas ao ter errado minha percepção sobre um FDP.
8º HÁ: Não tenho tido pesadelos, apesar que o meu último sonho não foi exatamente do jeito que eu queria.
9º HÁ: Ganhei um vinil dos Beatles, mas não tenho como ouví-lo. G.G
10º HÁ: Tempos difíceis me trazem boa inspiração... =)

Se for pra jogar na balança, tenho tido mais motivos pra chorar do que pra sorrir, mas...
Dias bons e dias ruins todo mundo tem, só é preciso superá-los.

HÁ! Me lembrei! O FDP de quem eu estou falando precisa sair do armário e assumir que é assexuado.
(caso tenha lido isso e a carapuça servir, não me mate! [ý] )

HSAUSHUAHSUHASAUS'

Por hoje é só. =)
Bye bye and kisses ;*


Fim de post: [21:46]

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os 5 Estágios da Dor da Morte

A reação psíquica determinada pela experiência com a morte foi descrita por Elisabeth Kubler-Ross como tendo cinco estágios (Berkowitz, 2001):

Primeiro Estágio: negação e isolamento

A Negação e o Isolamento são mecanismos de defesas temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor. Em geral, a Negação e o Isolamento não persistem por muito tempo.

Segundo Estágio: raiva

Por causa da raiva, que surge devido à impossibilidade do Ego manter a Negação e o Isolamento, os relacionamentos se tornam problemáticos e todo o ambiente é hostilizado pela revolta de quem sabe que vai morrer. Junto com a raiva, também surgem sentimentos de revolta, inveja e ressentimento.

Nessa fase, a dor psíquica do enfrentamento da morte se manifesta por atitudes agressivas e de revolta; - porque comigo? A revolta pode assumir proporções quase paranóides; “com tanta gente ruim pra morrer porque eu, eu que sempre fiz o bem, sempre trabalhei e fui honesto”...

Transformar a dor psíquica em agressão é, mais ou menos, o que acontece em crianças com depressão. É importante, nesse estágio, haver compreensão dos demais sobre a angústia transformada em raiva na pessoa que sente interrompidas suas atividades de vida pela doença ou pela morte.

Terceiro Estágio: barganha

Havendo deixado de lado a Negação e o Isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu, a pessoa entra no terceiro estágio; a barganha. A maioria dessas barganhas é feita com Deus e, normalmente, mantidas em segredo.

Como dificilmente a pessoa tem alguma coisa a oferecer a Deus, além de sua vida, e como Este parece estar tomando-a, quer a pessoa queira ou não, as barganhas assumem mais as características de súplicas.

A pessoa implora que Deus aceite sua “oferta” em troca da vida, como por exemplo, sua promessa de uma vida dedicada à igreja, aos pobres, à caridade ... Na realidade, a barganha é uma tentativa de adiamento. Nessa fase o paciente se mantém sereno, reflexivo e dócil (não se pode barganhar com Deus, ao mesmo tempo em que se hostiliza pessoas).

Quarto Estágio: depressão

A Depressão aparece quando o paciente toma consciência de sua debilidade física, quando já não consegue negar suas condições de doente, quando as perspectivas da morte são claramente sentidas. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva; negar não adiantou, agredir e se revoltar também não, fazer barganhas não resolveu. Surge então um sentimento de grande perda. É o sofrimento e a dor psíquica de quem percebe a realidade nua e crua, como ela é realmente, é a consciência plena de que nascemos e morremos sozinhos. Aqui a depressão assume um quadro clínico mais típico e característico; desânimo, desinteresse, apatia, tristeza, choro, etc.

Quinto Estágio: aceitação

Nesse estágio o paciente já não experimenta o desespero e nem nega sua realidade. Esse é um momento de repouso e serenidade antes da longa viagem.

É claro que interessa, à psiquiatria e à medicina melhorar a qualidade da morte (como sempre tentou fazer em relação à qualidade da vida), que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz, com dignidade e bem estar emocional. Assim ocorrendo, o processo até a morte pôde ser experimentado em clima de serenidade por parte do paciente e, pelo lado dos que ficam, de conforto, compreensão e colaboração para com o paciente.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Dúvida, a Morte e Eu (By Lady Vampyra)


Persiste em mim a dúvida do que decidir
A faca deixei pelas minhas mãos escorregar
Abandonei-a límpida esperando você vir
Apesar do controle, eu não quero me entregar
 
Qual seria o preço que você me faria pagar?
Até que ponto a minha angústia poderia suportar?
Questionaria sobre triste dúvida entre viver e morrer
Ou simplesmente me entregaria em seus braços sem ver

És a dona do meu fim, meu carrasco, amiga ou tentação?
Destruidora de sonhos e pesadelos, misericódia ou empatia? 
Dai-me mais tempo, anjo misterioso cheio de dor e paixão
Pois ao me entregar a ti, serei tua não apenas por um dia

Talvez eu esteja assustada ou apenas temerosa
Ou talvez eu tenha começado a te entender
Saber o quanto você é traiçoeira e perigosa
Me deixa completamente entregue a você

Óh, Morte! Me tome em suas mãos e me domine
Carregue-me em teus braços assassinos e sangrentos
Mostre-me lentamente todo o seu poder e me ensine
Faça-me esquecer de todos os amores e tormentos

Decida-se por mim, me matar ou me deixar viver
Decida-se rápido por mim, mas sem precipitações
Só você me domina e me faz te amar e te temer
Serei eternamente tua, diga por fim suas intenções

Me subestime, se surpreenda e me prenda
Me confunda e faça com que eu te entenda 
Permita que novamente a faca eu segure
E que nossa dança sublime, eterna perdure...

Google