Em algum momento eu disse aqui que Agosto é o meu mês favorito do ano? *-* To dizendo agora. Amo Agosto! Minhas melhores e piores experiências foram nesse mês. E sabe o que tem mais em Agosto? Festa de Agosto em Felixlândia! \o/ Cara, pra quem não tava dando nada pra festa desse ano, a minha foi ótima! Eu tinha vários planos pra festa e nenhum se cumpriu. Mas foi melhor do que eu jamais teria planejado. Claro que nem tudo foi tão bom, mas o que foi bom valeu pelo final de semana inteiro. A minha contagem anda fluindo bem. Eu disse que iria parar para não assustar daqui uns anos, mas é interessante ver essa transição e guardar algumas memórias. Vou começar por algo muito bom. Me sinto mais desconectada do João Paulo. Minhas preces foram ouvidas! Ver ele tão impessoal e ao mesmo tempo tão íntimo foi estranho, mas natural pra mim. Saber que ele iria ficar com outra menina foi super tranquilo de aguentar. Enfim, eu ainda amo ele, mas já aprendi a administrar a impossibilidade de ficarmos juntos. Então fiquei com o primo dele, um Johnsons Baby! *-* 16 aninhos! E me aventurei de cabeça na maior aventura da minha vida. Detalhes um dia, quem sabe. O risco é grande, é perigoso demais. Mas então, bebi... Bebi... Bebi! Dancei até 5hs da manhã! Foi ótimo!
A vida é para ser vivida (ou bebida), e certas loucuras são ótimas para ocupar a mente e deixar a vida entendiante um pouco mais interessante! (y)
In the suburbs, I
I learned to drive
And you told me I'd never survive
Grab your mother's keys we're leaving
You always seemed so sure
That one day we'd be fighting
In a suburban war
Your part of town against mine
I saw you standing on the opposite shore
But by the time the first bombs fell
We were already bored
We were already, already bored
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling again
The kids want to be so hard
But in my dreams we're still screaming
And running through the yard
When all of the walls that they built in the 70's finally fall
And all of the houses they built in the 70's finally fall
Meant nothing at all?
It meant nothing at all,
It meant nothing
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling into the night
So can you understand
Why I want a daughter while I'm still young?
I want to hold her hand
And show her some beauty,
before all this damage is done
But if it's too much to ask
If it's too much to ask
Then send me a son
Under the overpass
In the parking lot we're still waiting
It's already past
So move your feet from hot pavement
And into the grass
'Cause it's already past
It's already, already past
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling
Sometimes I can't believe it
I'm moving past the feeling again
I'm moving past the feeling
I'm moving past the feeling
In my dreams we're still screaming
We're still screaming
We're still screaming
Tradução:
Nos subúrbios, eu...
Aprendi a dirigir
E você me disse que eu nunca sobreviveria.
Pegue as chaves de sua mãe, nós estamos partindo.
Você sempre pareceu tão certo
Que um dia estaríamos lutando
Numa guerra suburbana,
Sua parte da cidade contra a minha.
Vi você de pé na outra margem do lago,
Mas quando as primeiras bombas caíram,
Nós já estávamos entediados
Nós já estávamos entediados, já.
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento.
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento de novo.
As crianças querem tanto ser,
Mas em meus sonhos ainda estamos gritando
E correndo pelo jardim.
Quando todos os muros que construíram nos anos 70 finalmente caírem,
E todas as casa que construíram nos anos 70 finalmente caírem,
Não significou nada mesmo?
Isto não significou nada mesmo,
Isto não significou nada.
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento.
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento, na noite.
Então, você pode entender
Por que quero uma filha enquanto ainda sou jovem?
Quero segurar a mão dela
E lhe mostrar alguma beleza,
Antes que todo o estrago seja feito.
Mas se isso for pedir muito,
Se isso for pedir muito,
Então envie-me um filho.
Debaixo do viaduto,
No estacionamento, ainda estamos esperando.
Isto já passou,
Então tire seus pés do asfalto quente
E os ponha na grama
Por que isto já passou
Isto já passou, já
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento.
Às vezes não posso acreditar,
Estou indo além do sentimento de novo.
Estou indo além do sentimento,
Estou indo além do sentimento.
Em meus sonhos, ainda estamos gritando,
Ainda estamos gritando,
Ainda estamos gritando.
Coisas de que eu sinto uma saudade grande e incontrolável:
Finais de tarde com mantras, chás, meditação, livros do Paulo Coelho, Strauss e incensos na sacada.
Ser a garota misteriosa que sempre ganha no poker.
Ser o player misterioso por trás do meu char no RPG.
Escrever romances, poesias, músicas nos meus cadernos com frequência.
Namorar a Lua Cheia pela janela de madrugada me declarando e admirando-a.
Festinhas de madrugada no escuro dançando sozinha no quarto com o mp4.
Viagens longas de caminhão com o meu pai com direito a histórias do seu passado.
O cheiro da grama molhada pela manhã dos acampamentos de família.
Ter o calor dele por mensagens, ligações ou saidinhas a noite sem rumo pelas ruas.
Ansiedade antes de subir no palco para dançar com o teatro lotado.
Abraçar a vovó por trás e não desgrudar dela enquanto ela caminhava.
Rebeldia, tentativas frustrantes de suicídio que me faziam mudar da água para o vinho.
Achar que algum dia iria conseguir aprender a tocar violão.
Açaí, brisa do mar e um novo amor platônico.
O colo dos meus melhores amigos, se é que algum dia eu tive.
Esconder dentro do guarda roupa para chorar.
Divagar longamente sobre as causas de morte dos meus ídolos.
Ficar bêbada sozinha escondida com vinho ouvindo metal e hard rock.
Sonhar com a Inglaterra, o inglês e as paisagens que poderia conhecer na Europa.
Acordar tarde.
Matar aula pra ver desenho animado.
De ser notada pelo que sou e não pelo o que faço.
Namorar no Parque Municipal.
Pintar por hobby.
Querer viajar pela América do Sul inteira com uma moto.
Querer ser caminhoneira como o meu pai.
Tanta coisa que fica difícil resumir. =/ Eu to cansada demais dessa depressão que nunca acaba. Cansei de tentar passar uma imagem falsa de menina forte, inteligente, madura, orgulhosa e satisfeita com todas as suas conquistas. Não sou nem metade disso e acho que o mundo não foi feito para mim. Me sinto deslocada aqui. Já falei isso em algum momento atrás. Me sinto sozinha. Sem amigos. Sem paixões. Sem família. Sem razões e sentidos para viver. Sinto como se aos poucos eu tivesse deixado cortarem as minhas asas. Ninguém vive sem sonhos e eu tive que abrir mão de todos os meus sonhos para viver uma realidade que não me deixa realizada. E pior de tudo é não ser compreendida por nenhuma alma sequer! Deus tem feito de tudo para me colocar no eixo. Eu já fiz tanta besteira e até agora ele não deixou de me ajudar, me encobrir, me mostrar os meus erros. Mas é errando e fazendo loucuras que eu me sinto viva. Porque eu sinto que tenho algo de importante para pensar sobre mim. Eu me ocupo ou inves de me distrair. Apesar que nada mais me distrai. Nem o serviço pesado de segunda feira, nem o congestionamento do trânsito, nem o horário do ônibus, nem as cantadas dos garotos, nem o meu salário... NADA! Então me vejo fora de controle, chorando pelos cantos, no ônibus, no banheiro do serviço, no quarto em casa, na faculdade, nas ruas... Pensando em formas de acabar comigo mesma, com a minha vida e com medo do tal inferno que eu sei e acredito que existe para os fracos e suicídas. Sou fraca mesmo, assumo. Mas to cansada. E esse cansaço parece que nunca cessará. Se ao menos eu pudesse fazer algo de útil da minha vida para alguém. Me doar em prol de alguma coisa. Isso ocuparia não só a minha mente, mas aqueceria o meu coração e eu me sentiria mais próxima de Deus, mesmo que em fuga da minha própria realidade...
"O grande alvo da Amargura era a vontade. As pessoas atacadas deste mal iam perdendo o desejo de tudo, e em poucos anos já não conseguiam sair de seu mundo - pois tinham gasto enormes reservas de energia construindo altas muralhas para que a realidade fosse aquilo que desejavam que fosse.
Ao evitar o ataque externo, tinham também limitado o crescimento interno. Continuavam indo ao trabalho, vendo televisão, reclamando do trânsito e tendo filhos, mas tudo isso acontecia automaticamente, e sem qualquer grande emoção interior - porque, afinal, tudo estava sob controle.
O grande problema do envenenamento por Amargura era que as paixões - ódio, amor, desespero, entusiasmo, curiosidade - também não se manifestavam mais. Depois de algum tempo, já não restava ao amargo qualquer desejo. Não tinham vontade nem de viver, nem de morrer, este era o problema."
Paulo Coelho - Veronika decide morrer (fragmento)
Neste livro me sinto quase como Veronika, porém mais decidida do que ela.
4 anos que o conheço. 4 anos que luto com os meus sentimentos por ele. 4 anos de ilusão, lágrimas, risos, esperanças, sofrimento e momentos de felicidade. Tem 4 anos que ele se tornou tão essencial como água na minha vida. E vou precisar de mais de 4 anos e 4 mil quilometros de distância para esquecê-lo. =/
A falta que ele me faz me sufoca e torna tudo ainda mais escuro e perigoso. Me desconheço no esforço de esquecê-lo, cultivando erros e derrotas. Tenho medo do que está acontecendo comigo, tenho medo da minha vontade profunda de deixar tudo queimar ao invés de apagar aos poucos. Tenho raiva e apatia por mim mesma enquanto uso de todo o meu esforço para me dar forças e ser a melhor amiga de mim mesma. "Tudo o que tenho é um catálogo de erros." Meu último erro pode ter sido o pior deles. Só o Senhor Jesus pode me tirar dessa agora e tudo que eu tenho que fazer é rezar e pedir para que tudo dê certo. Não sou a vítima dessa nova história, reconheço a minha culpa. E que Deus veja que já estou pagando pela culpa com toda a dor e remorso que sinto agora. Só tenho que pedir perdão a Ele e a mim mesma por ser tão burra, imatura e inocente ao ponto de agir apenas por prazer. Onde foi parar o meu juízo, meu calculismo, minha incerteza? Fiquei fora de mim. Não sei quem sou e quem eu fui naquele FDS. Não que diabos deu na minha cabeça ao fazer o que fiz e com quem eu fiz.
Cansei de lutar... entrego as minhas armas derrotada por mim mesma.
Não sei se vale a pena e cansei de prejudicar a mim mesma por falta de maturidade.
Só quero fuga e paz...
Quero regredir a um estado mental onde eu me sentia completa e razoavelmente feliz.
Ausente o encanto antes cultivado
Percebo o mecanismo indiferente
Que teima em resgatar sem confiança
A essência do delito então sagrado.
Meu coração não quer deixar
Meu corpo descansar
E teu desejo inverso é velho amigo
Já que o tenho sempre a meu lado
Hoje então aceitas pelo nome
O que perfeito entregas mas é tarde
Só daria certo aos dois que tentam
Se ainda embriagado pela fome
Exatos teu perdão e tua idade
O indulto a ti tomasse como bênção
Não esconda tristeza de mim
Todos se afastam quando o mundo está errado
Quando o que temos é um catálogo de erros
Quando precisamos de carinho
Força e cuidado
Este é o livro das flores
Este é o livro do destino
Este é o livro de nossos dias
Este é o dia de nossos amores