terça-feira, 19 de julho de 2011

Desabafo (Parte 17)

Com certeza esse será um desafabo bem diferente da maioria dos que eu costumo escrever, pois não estou em momento de crise e sim de cansaço.

Fazem aproximadamente 15 dias desde que comecei a trabalhar e me distanciei de todos os meus costumes de forma brusca e eu diria que até violenta. Como sempre, meu organismo não aguentou o baque e eu estive passando mal nos últimos dias. Enfim, trabalhando no hospital e no setor que eu trabalho eu estive amadurecendo muitas ideias diferentes na minha cabeça. Não posso e nem tenho tempo para dar atenção à essas ideias porque eu estou ficando muito cansada com a rotina ainda, mas acho que estou ficando menos sensível. Não sei se é bem a perda da sensibilidade ou se é a falta de tempo para me sentir mórbida em relação à minha vida. Isso tem me deixado um pouco pra baixo, triste, indisposta. Minha criatividade nunca esteve tão aflorada! Tive ideias brilhantes de músicas, roteiros, poesias... Vontade enorme de pintar, ler e criar! Mas agora não tenho como mais. Acordar de madrugada e chegar morta de sono todo dia e isso tudo de férias da faculdade. Não sei se vou aguentar quando as férias acabarem.
Me distanciei tempo demais do Sygillum. São tantas novidades pra contar que eu fico sem saber por onde começar e o que é mais importante pra contar. Conversei com o João Paulo depois da viagem sobre nós dois. Pedi desculpas pela cena infantil da praça e tal. Nós dois concordamos com o afastamento. Sei que vai demorar demais, mais tempo do que eu possa imaginar, pra poder esquecê-lo por completo. Demorei praticamente 3 anos para perdoar totalmente o Gabriel pelos erros do passado. Com ele talvez fosse mais fácil se eu tivesse alguma raiva além da pouca decepção por ele. Evito pensar, só isso. To me ocupando com o fofo do Rafael com quem eu tenho mantido muito contato. Agora, engraçado eu estar pensando muito no Marcelo! Acho que desde que eu fui na casa dele e não o encontrei, fiquei meia balançanda inconcientemente. Não importa também. No momento tudo que o meu coração pede é para se apaixonar e ser correspondida, mas não consigo sentir nada por ninguém. =/ O meu livro, "Agosto", desisti de escrevê-lo por enquanto. Talvez depois que a minha paixonite pelo João Paulo passar eu possa escrever mais tranquila, sem medo das recordações aflorarem sentimentos no meu coração.
Quanto às minhas loucuras de crise, estou pensando em escrever no horário de almoço na Catedral da Boa Viagem que é perto do restaurante que eu almoço ou no Parque Municipal que é perto do meu serviço. Descansei debaixo de um Jequitibá Preto semana passada e ele me ajudou a elaborar muitos versos "cruzenses" na cabeça. Claro que esqueci tudo depois... mas vou voltar lá pra lembrar. kkkk'
Agora futuro profissional: Não sei de nada. Estou gostando do meu serviço, apesar de ser quase uma exploração, mas não quero nada daquilo também. Queria ter sorte em alguma coisa na área artística ou esportiva, futebol e F1 pra mim é sempre uma diversão, fuga da realidade! Odeio cheiro de hospital, odeio cheiro de laboratório e odeio o cheiro da minha faculdade. T.T
Estou morrendo de saudade dos amigos, do Bibi que chora todo dia sentindo a minha falta também, de escrever, de ler, de chorar compulsivamente, de rir compulsivamente, de ter tempo pra ser bipolar sozinha, de esconder de todo mundo, de não ter que passar maquiagem, de acordar tarde, de pintar, cantar e ouvir música.... AAAH! Tanta coisa! Ç.Ç Não vejo a hora das férias! kkkkkkkkkk'

Por hoje é só.
Bjin na bunda...
Até segunda!
:P

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