sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Solidão, a Morte e Eu (By Lady Vampyra)



A solidão - sozinha ou acompanhada
Por mais doentia, é minha única companhia
Enquanto me afogo em lágrimas de uma dor sem fim
Pensamentos repetem ordens de tragédias para mim

Será que mereço piedade ou dor?
Será que ninguém consegue ver quem eu sou?
Porque nem que eu gritasse aos quatro ventos minha tristeza
Jamais ouviriam e entenderiam a minha voz com clareza

Pois o meu coração está sangrando, derrotado
Alguém o feriu, brincou, deixou-o despedaçado
E agora o mundo conspira contra mim, ingrata
Que não sabe reconhecer o valor da mais pura prata

É quando a boa morte vem e me oferece sua mão
Por mais radical, triste e incompreensível solução
De mãos dadas eu a sigo sem ver a direção
Levando comigo as feridas de uma vida sem atenção

Óh minha querida morte, peço-lhe perdão!
Se sim ou se não, ainda não tenho decisão
Meu corpo fraco, instável, já não sabe o que é
Se é certo ou errado, se deixei de ter fé

O caminho que me oferece é obscuro e incerto
Minhas mãos terão força para a faca erguer
E cravá-la no peito, bruscamente, discreto?
Acabar com toda a dor, enfim, morrer?

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