segunda-feira, 25 de outubro de 2010

2 Respostas

Há dias tento pensar em respostas para perguntas das quais me doi muito tentar responder. Não doi porque as respostas são dolorosas em sim, e sim, porque me exigiu muito esforço para chegar à alguma conclusão. Conclusão que não obtive em semanas. 

Não vou dizer que não adiantou, pelo contrário. Entrei em mais uma crise psicológica que pode me dar mais inspiração nos próximos dias. Em consequência disso vem à tona os meus piores defeitos como, por exemplo, a ignorância, o individualismo, o egocêntrismo, a depressão, a tristeza, o silêncio, a arrogância, o egoísmo e a fragilidade. Vou usar o meu silêncio para não machucar ninguém e silenciar as lágrimas que irão insistir em cair na hora errada. Como sempre irei guardar esses momentos de total solidão de mim própria em meus pensamentos e não deixar que as coisas se percam do meu controle.

Mas retornando às respostas que é o que realmente interessa...
Vou tentar explicar até onde consigo responder sendo totalmente impessoal e provavelmente bastante realista. É apenas o meu ponto de vista e não um conceito padrão. 

A primeira pergunta foi feita por uma amiga: O que é o amor idealizado pra você?

O amor, para mim, é o sentimento mais puro e mais divino do ser humano. Por isso não gosto e evito falar dele levianamente sem saber o que ele é realmente. Até mesmo porque o amor não se sabe, se vive e se sente. O segredo do amor está no momento, na paz, na felicidade mútua ou própria. E o maior amor de todos que se pode sentir não é o de Deus (podem discordar se quiser), mas é o próprio. O orgulho de si próprio é a maior prova de amor que o ser humano pode sentir. Não é o amor paterno ou o fraternal. É o amor próprio. E esse é o mais perigoso dos amores porque esse é o fio que separa a lucidez da loucura. Quando esse fio se rompe e tende a ir à um lado mais que o outro, entramos em desequilíbrio emocional. Aí sim, o amor se transforma em algo fatal. Amar alguém mais do que a ti próprio é como um veneno. Mas amar a si próprio acima de tudo é autoflagelo. Idealizar o amor é tentar definí-lo para ter um padrão, ou um exemplo para seguir e não quebrar a cabeça em busca de uma resposta concreta. É como um conto de fadas que não nos permite pensar além daquilo que é ilustrado para que possamos acreditar. É como nos livros de Romantismo em que a imagem da mulher não é real, é idealizada. Do mesmo modo tentamos fazer com que as nossas cabeças acreditem que o amor sempre será lindo e florido, quando na verdade para alcançarmos o verdadeiro amor temos que passar por diversos obstáculos. Não será o primeiro namorado (a) a sua alma gêmea. Aquilo não pode ser exatamente o amor, pode ser uma atração, paixão ou apenas carinho. Mas não queremos que seja assim e por isso idealizamos o contrário para evitar sofrimento. Parte sempre é amor, mas a outra parte que diz "se ele (a) me magoar eu não vou aguentar" ou "eu não sei viver sem você", isso não é, em hipótese alguma, o amor. É o amor idealizado que pensamos que será pra sempre mas que ele nunca é. Amor fraternal ou conjugal existem momentaneamente e são idealizados. O amor verdadeiro é o próprio, unicamente. E é ele que mantém o seu equilíbrio psicológico para conseguir viver entre os "falsos amores" que são como uma montanha russa de emoções, ora raiva, ora paixão, até que a tal alma gêmea aparece e nos faz mudar de opinião. 



A segunda pergunta foi feita por um amigo: O que é o namoro para você?

Nós vivemos sempre à espera do amor idealizado e quando alguém mais próximo daquilo que você espera aparece, logo procuramos ver nele aquilo que antes era idealizado. E aquela pessoa se torna perfeita para você. Você fica cego (a) e passa a ver apenas aquilo que os seus olhos e a batida do seu coração quer que você veja. E quando os defeitos e as diferenças daquela pessoa começa a aparecer, você diz que ela te completa. É uma grande ilusão que vira necessidade. Você não só gosta, mas precisa daquela pessoa. É nessa hora que o namoro entra. Porque só existe aquela pessoa pra você e mais ninguém. E você faria de tudo para estar ao lado dela. É a paixão. O namoro, para mim, só existe e é certo quando há algo recíproco. Se há carinho, honestidade, sinceridade e respeito mútuo. Além da consciência do se está fazendo. Namorar é dividir sentimentos, momentos e esperanças. É se sentir bem ao lado daquela pessoa acima de tudo.




Eu posso ter caído em contradição, mas eu já havia escrito essas respostas há muito tempo e não revisei. Em caso de mudança de opinião ou revisão, eu irei dar um toque. Até porque a primeira resposta é bem revolts. HSUAHSUAHUSAU' ;)

Respostas quitadas! \o/
Bjos na bunda, hoje é segunda!

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